De acordo com uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, realizada com 130 empresas, os custos logísticos chegam a consumir mais de 12% do faturamento total de uma organização.
E não para por aí: o setor de transporte sozinho concentra cerca de 64% desse valor, incluindo gastos com veículos, combustível, manutenção, documentação, pedágios e muito mais.
Para reduzir esses custos logísticos elevados, muitas empresas têm apostado na tecnologia.
Segundo o estudo, cerca de 51% das organizações entrevistadas já investem em sistemas de gestão como forma de otimizar processos, melhorar o controle das operações e, principalmente, aumentar a produtividade enquanto reduzem despesas.
Descubra agora como a gestão de frota pode ser a chave para cortar esses gastos e otimizar a operação do seu negócio.
Os custos operacionais de uma frota vão muito além do valor de compra do veículo. Em média, o custo anual para manter um único veículo na frota pode ultrapassar R$15.600,00.
Eles englobam todos os elementos necessários para garantir o funcionamento eficiente e seguro da operação logística.
Entre os principais gastos, podemos destacar:
No entanto, é essencial entender que esses custos variam conforme o tipo de veículo utilizado na frota — seja carro, moto ou caminhão. Por isso, considerar essas variáveis é indispensável na hora de estimar os custos reais da operação.
Para compreender melhor o custo real de manter um veículo na frota, o ideal é analisar os principais gastos envolvidos na operação. A seguir, destacamos os mais relevantes:
O combustível é, sem dúvida, um dos gastos mais recorrentes no dia a dia de qualquer frota. Afinal, sem ele, a operação simplesmente não acontece.
Segundo dados da Petrobras, em junho de 2025, o preço médio da gasolina no Brasil é de R$6,22 por litro, enquanto o etanol custa em torno de R$4,32 por litro.
No entanto, o consumo pode variar significativamente conforme o modelo do veículo, a forma de condução e até mesmo o tipo de rota percorrida.
A manutenção é outro fator essencial para garantir a segurança e a durabilidade dos veículos. Os custos, nesse caso, variam de acordo com diversos fatores, como:
Em média, uma revisão pode custar entre R$350,00 e R$1.500,00. Felizmente, muitas montadoras disponibilizam em seus sites os valores das manutenções programadas, o que facilita o planejamento financeiro.
Os custos com documentação também impactam diretamente o orçamento da frota. Um dos principais encargos é o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que varia entre 2% e 4% do valor do veículo, dependendo do estado.
Além disso, há o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), que também possui valores diferentes conforme a localidade. Por exemplo, em São Paulo, o CRLV custa R$167,74 em 2025.
Manter esses pagamentos em dia é essencial, pois atrasos podem gerar multas, juros e até restrições legais para a circulação do veículo.
Contar com o seguro auto é essencial para proteger a frota contra imprevistos que podem causar danos aos veículos — como acidentes, roubos, furtos ou eventos naturais.
O valor desse serviço pode variar bastante, pois leva em consideração diversos fatores, como:
Para se ter uma ideia, em uma frota composta por veículos avaliados em cerca de R$70 mil, o custo anual do seguro costuma ficar entre R$2.000 e R$3.500 por veículo.
Embora represente um custo adicional, o seguro traz tranquilidade e segurança financeira, além de ser uma forma eficaz de evitar grandes prejuízos em situações inesperadas.
Com o tempo, os veículos sofrem uma redução no valor de mercado, algo totalmente natural e esperado. Esse processo de desvalorização é conhecido como depreciação e ocorre desde o momento em que o veículo sai da concessionária.
Geralmente, estima-se que um automóvel perca cerca de 30% do seu valor nos primeiros anos de uso. Esse percentual pode variar conforme o modelo, a marca, o ano e o estado de conservação.
Manter os veículos da frota sempre limpos vai muito além da estética — trata-se de preservar a imagem da empresa. Afinal, cada veículo representa a marca onde quer que esteja.
O ideal é que a higienização seja realizada a cada 15 ou 30 dias, dependendo das condições de uso e das regiões por onde os veículos circulam.
Os custos variam conforme o modelo do veículo, o tipo de serviço e o local onde a lavagem é feita. Em média, uma lavagem externa simples pode custar a partir de R$50,00, enquanto uma lavagem completa, incluindo limpeza interna, pode chegar a R$300,00.
Você sabe quanto realmente custa manter um veículo popular?
Confira na imagem abaixo uma estimativa com as principais despesas anuais que impactam diretamente o caixa da sua empresa.
Esse valor representa apenas uma estimativa básica, sem considerar outros custos operacionais variáveis como pedágios, multas, depreciação ou imprevistos. Ainda assim, é um ótimo ponto de partida para você entender o impacto real que um veículo pode ter no orçamento da sua empresa.
Calcular o custo operacional de um veículo vai muito além de uma simples conta financeira.
Na verdade, trata-se de uma ação estratégica essencial para qualquer empresa que possui uma frota, seja ela pequena ou grande.
Ao entender claramente quanto cada veículo consome, fica mais fácil tomar decisões, evitar desperdícios e aumentar a eficiência das operações.
Antes de mais nada, é importante destacar que calcular os custos operacionais não se resume ao combustível.
Portanto, quando a empresa conhece detalhadamente cada um dos gastos que envolvem os veículos da empresa, fica muito mais fácil identificar onde é possível cortar despesas sem comprometer a operação.
Em outras palavras, esse controle permite atuar de forma preventiva, evitando que os custos saiam do controle.
Além disso, quando se registra tudo com precisão, o gestor passa a ter um panorama muito mais claro dos gastos da frota.
Esse acompanhamento facilita a identificação de padrões, variações inesperadas e até comportamentos inadequados por parte de motoristas. Como resultado, a empresa evita surpresas no orçamento e passa a atuar com mais previsibilidade e segurança.
Outro ponto essencial é que, ao associar os custos diretamente a cada veículo, fica mais fácil entender o desempenho individual da frota.
Isso ajuda a identificar, por exemplo, quais veículos estão apresentando manutenções excessivas, consumo elevado ou outros problemas. Assim, é possível decidir se vale mais a pena realizar ajustes ou até substituir o veículo por um modelo mais econômico.
Por fim, com dados organizados e confiáveis, a tomada de decisões se torna muito mais segura.
Seja para planejar novos investimentos ou revisar a estratégia de uso da frota, o cálculo dos custos operacionais serve como base sólida. Dessa forma, a empresa age com mais inteligência e foco em resultados.
Para reduzir os custos operacionais na logística é necessário seguir algumas etapas estratégicas com ajuda do uso de ferramentas tecnológicas que melhoram a eficiência dos processos. Veja o passo a passo:
Monitoramento: O monitoramento é essencial para garantir que cada etapa da operação logística esteja funcionando como deve. Para isso, o ideal é começar pelas rotas e entregas: acompanhe se os prazos estão sendo cumpridos, registre incidentes durante o transporte e analise o tempo médio de cada entrega.
Além disso, é importante observar possíveis desvios e identificar padrões que possam indicar falhas recorrentes. Com essas informações em mãos, fica muito mais fácil tomar decisões rápidas e corrigir problemas antes que gerem prejuízos.
Mapeie todas as atividades logísticas: Para entender o funcionamento da sua operação mapeie cada atividade logística, desde a coleta até a entrega, identificando quem faz o quê, quanto tempo cada etapa leva e quais tecnologias estão envolvidas. Esse mapeamento permite ter uma visão ampla da operação e identificar gargalos que afetam o desempenho da frota.
Corrigir falhas: Com o mapeamento e a identificação de falhas concluídas, é hora de analisar os pontos fortes e fracos e determinar a melhor forma de corrigi-los. Essa etapa envolve uma análise detalhada dos dados coletados para identificar as causas raízes dos problemas.
Invista em capacitação da equipe: De nada adianta ter processos bem definidos se a equipe não estiver preparada para executá-los. Por isso, invista em treinamentos regulares. Ensine boas práticas de condução, uso correto das ferramentas e resolução de problemas. Equipes bem treinadas trabalham com mais eficiência e reduzem erros operacionais.
Uma empresa do setor industrial, com uma frota de 28 veículos rodando cerca de 100 mil quilômetros por mês, enfrentava dificuldades operacionais significativas. O sistema de rastreamento era limitado e todo o controle logístico era feito por meio de planilhas. Isso gerava perda de tempo, inconsistência nos dados e decisões pouco eficazes.
Foi nesse contexto que a RotaExata entrou em ação com uma solução completa de gestão de frota. Desde o primeiro mês, os resultados começaram a aparecer.
Com a implementação do rastreamento inteligente, gestão centralizada e roteirização eficiente, a operação tornou-se mais precisa, econômica e controlada.
A empresa alcançou uma economia anual de R$650 mil apenas com combustível, resultado direto da otimização de rotas, eliminação de erros de endereço e redução de paradas não programadas.
Além disso, houve uma queda de 96% nas infrações por excesso de velocidade, graças à identificação dos motoristas responsáveis, o que trouxe mais segurança e responsabilidade à condução.
No total, a redução de custos logísticos foi de 20% em relação aos anos anteriores — e, somando todos os fatores, a margem de economia geral ultrapassa esse valor.
Esse caso reforça como uma gestão de frota eficiente pode transformar a operação e ampliar a rentabilidade do negócio de forma concreta.
Esse resultado comprova, na prática, que investir em uma gestão de frota eficiente não é apenas uma decisão operacional, mas uma estratégia inteligente para aumentar a rentabilidade e garantir o crescimento sustentável do negócio.
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RotaExata é uma plataforma de gestão veicular que ajuda empresas a alavancar suas entregas e serviços.
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