A adoção de veículos elétricos no Brasil tem crescido de forma acelerada — e esse movimento é impulsionado por diversos fatores.
Entre eles, destacam-se os incentivos fiscais e isenções de impostos, a economia significativa com combustível, os avanços tecnológicos e, claro, a crescente preocupação com a sustentabilidade.
Diante desse cenário, muitas empresas têm levantado a mesma dúvida: vale a pena investir em veículos elétricos para a frota corporativa?
A resposta é: depende. Neste artigo, vamos analisar as principais vantagens, desvantagens, desafios operacionais e o que o gestor precisa saber antes de adotar veículos elétricos na sua operação.
Não é mais novidade que a eletrificação de frotas está em pleno vapor. Globalmente, países e empresas têm feito compromissos para a redução de emissões, e a substituição de veículos a combustão por elétricos é uma das estratégias mais eficazes.
No Brasil, embora ainda estejamos em um estágio inicial se comparado a outros mercados, o crescimento é inegável. De acordo com estudos de mercado, a expectativa é de que a frota de veículos elétricos no país ultrapasse 5 milhões de unidades até 2035.
Além disso, as vendas de veículos elétricos e híbridos (que combinam motor a combustão e elétrico) têm aumentado exponencialmente nos últimos anos. Esse crescimento é impulsionado por diversos fatores:
Para as empresas, essa mudança não é apenas uma questão de imagem. É uma oportunidade de otimizar custos a longo prazo e se preparar para um futuro onde a mobilidade elétrica será a norma.
Com o aumento dos custos operacionais, a pressão por práticas mais sustentáveis e a necessidade de fortalecer a imagem institucional, muitas empresas têm buscado alternativas para modernizar suas operações.
Entre as opções mais discutidas, está a substituição da frota tradicional por veículos elétricos, mas será que essa mudança realmente vale o investimento?
A seguir, vamos analisar os principais benefícios:
1. Redução de custos operacionais: Sem dúvida, a principal vantagem dos veículos elétricos está na economia com combustível. Por utilizarem energia elétrica — que é significativamente mais barata do que gasolina ou diesel —, os custos operacionais diários caem de forma considerável.
Além disso, a manutenção dos veículos elétricos tende a ser mais simples e econômica. Isso acontece porque esses modelos possuem menos peças móveis e não exigem trocas frequentes de componentes como óleo, correias e filtros. Ou seja, menos idas à oficina e menos gastos com reparos inesperados.
2. Incentivos fiscais: Como mencionado, alguns governos estaduais e municipais oferecem benefícios fiscais para proprietários de VEs, o que pode representar uma economia importante no longo prazo.
3. Sustentabilidade: No cenário atual, a sustentabilidade não é apenas uma palavra da moda; é uma exigência de consumidores, investidores e até mesmo funcionários. Empresas que demonstram compromisso com o meio ambiente tendem a ser vistas de forma mais positiva.
4. Valorização da frota: O custo inicial de um veículo elétrico ainda é superior ao de um modelo comum. No entanto, esse investimento tende a ser compensado com o passar do tempo. Com o aumento da procura por mobilidade elétrica, esses veículos tendem a se desvalorizar menos no mercado.
Isso significa que, mesmo após alguns anos, eles ainda têm um bom valor de revenda. Além disso, os modelos mais recentes oferecem maior autonomia, o que garante mais tempo de uso com menor desgaste.
Apesar das vantagens, a transição para uma frota elétrica não está isenta de desafios. É fundamental que o gestor esteja ciente desses pontos para planejar a mudança de forma eficaz.
Sem dúvida, esse é o maior obstáculo para muitas empresas. O custo de aquisição de um veículo elétrico ainda é significativamente maior do que o de um veículo similar a combustão.
A tecnologia das baterias e a produção em menor escala ainda encarece os VEs. É ideal analisar o Custo Total de Propriedade (TCO), que inclui o preço de compra, custos de combustível/eletricidade, manutenção e valor de revenda, para ter uma visão mais precisa do investimento a longo prazo.
Compare os preços: Elétrico x combustão
Embora a rede de carregadores públicos esteja em expansão no Brasil, ela ainda é pequena se comparada aos postos de combustíveis tradicionais. E isso pode ser um desafio para empresas que dependem da frota no dia a dia.
Por isso, é fundamental pensar na estrutura de recarga dentro da própria empresa. Nesse caso, será necessário investir em estações de carregamento (as chamadas wallboxes), instaladas nos estacionamentos ou garagens corporativas.
O custo médio para essa instalação gira em torno de R$8.000, mas pode ultrapassar R$17.000 em casos mais complexos — como quando há necessidade de embutir cabos ou cobrir longas distâncias.
Embora os carregadores rápidos estejam evoluindo, o tempo para carregar completamente uma bateria ainda é maior do que o tempo para abastecer um tanque de combustível. Isso exige um planejamento cuidadoso das rotas e do tempo de inatividade dos veículos.
A autonomia dos VEs tem melhorado muito, mas ainda pode ser uma preocupação para frotas que cobrem longas distâncias sem pontos de recarga disponíveis. Por isso, é essencial analisar as rotas típicas da sua frota para garantir que a autonomia dos VEs seja suficiente.
Apesar de a manutenção de VEs ser geralmente mais simples e menos frequente, ela exige um novo conjunto de conhecimentos e, no Brasil, ainda há desafios relacionados à disponibilidade de peças e mão de obra especializada.
Isso mesmo, infelizmente nem todas as oficinas mecânicas estão aptas a lidar com a complexidade dos sistemas elétricos dos VEs. É preciso buscar técnicos treinados e certificados para garantir a segurança e a qualidade do serviço.Outro ponto crítico é a disponibilidade de peças.
Como muitos componentes dos veículos elétricos ainda são importados, o prazo para reposição pode ser longo. Peças como baterias, inversores e motores elétricos podem levar até 90 dias para chegar ao Brasil, impactando diretamente na disponibilidade do veículo e na operação da empresa.
Não olhe apenas para o preço de compra. Calcule o TCO de um VE versus um veículo a combustão ao longo de um período de 5 a 10 anos. Considere:
Nem toda operação está preparada para adotar veículos elétricos de imediato. Antes de investir, analise:
Comece pequeno se necessário, mas planeje a expansão da sua infraestrutura. Avalie a necessidade de carregadores lentos (AC) para recargas noturnas e carregadores rápidos (DC) para situações de emergência ou rotas mais longas.
Independentemente de sua frota ser elétrica ou a combustão, a gestão de frotas é uma das ferramentas mais poderosas para reduzir custos operacionais. Um sistema de otimização de rotas, como a RotaExata, pode fazer uma diferença significativa.
Por meio do planejamento das rotas mais eficientes, o sistema evita deslocamentos desnecessários, reduz desvios e otimiza cada quilômetro rodado. Como resultado, há menos consumo de combustível ou eletricidade, menos desgaste de pneus e peças e mais tempo produtivo para cada veículo.
Além disso, com o controle exato da quilometragem e do uso dos veículos, torna-se possível programar a manutenção preventiva no momento ideal. Assim, evitam-se paradas inesperadas, reduzem-se os custos com reparos emergenciais e aumenta-se a vida útil da frota.
Outro ponto crucial é o controle de consumo. Ao comparar o consumo real com o esperado em cada rota, o sistema permite identificar desperdícios, comportamentos ineficientes e até possíveis fraudes.
Dessa forma, é possível agir rapidamente e garantir uma economia contínua.Por fim, mesmo que sua empresa ainda não tenha adotado veículos elétricos, ou esteja em fase de transição, o investimento em um sistema de gestão de frotas já gera resultados concretos.
Com planejamento inteligente, dados confiáveis e controle em tempo real, sua operação se torna mais eficiente, econômica e sustentável.
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